quinta-feira, 10 de junho de 2010

Custo dos empréstimos

Mesmo as pessoas mais precavidas podem enfrentar situações em que necessitem tomar algum dinheiro emprestado.


Onde buscar esse recurso? Qual linha de crédito é mais adequada? Há no mercado uma infinidade de fontes de recursos disponíveis e não é fácil decidir qual a mais adequada.

Primeiro, é necessário saber exatamente o valor e o prazo do empréstimo. Depois, verificando a situação cadastral junto ao sistema financeiro e a capacidade de pagamento, é possível determinar as opções disponíveis.

Para escolher uma delas, é preciso considerar que o custo do dinheiro está diretamente relacionado ao risco de quem empresta não receber o dinheiro de volta. Assim, empréstimos sem destinação específica – crédito pessoal, cheque especial ou cartão de crédito, são mais caros que os empréstimos onde há vínculo com a utilização – crédito direto ao consumidor (CDC), leasing ou consórcios. Da mesma forma, empréstimos sem garantias são mais caros que os empréstimos em consignação, com desconto em folha de pagamento ou com garantias reais.

Por fim, tenha em mente que o pagamento do empréstimo deve ocorrer no prazo acertado. Os custos de mora – por atraso, ou de renegociação, costumam ser mais caros que os juros dos contratos dentro dos prazos acertados originalmente.

domingo, 6 de junho de 2010

Receitas e despesas

No sistema capitalista, o crescimento ocorre pela incorporação de novos recursos no processo produtivo ou por aumento de produtividade desses recursos.

Nas últimas décadas, o custo par incorporação de recursos, cada vez mais escassos, tem sido crescente. Por isso, os investimentos são destinados prioritariamente a aumentar o rendimento dos recursos disponíveis Dessa forma, treinamos pessoas, revisamos processos e reduzimos custos.

O treinamento de pessoas e a utilização de processos padronizados são facilitados pelo amplo acesso a informação e tecnologia. Porém, custos são afetados diretamente pela produtividade e gestão dos recursos utilizados, uma composição de múltiplas variáveis e implicações que deve ser avaliada caso a caso.

Por outro lado, não podemos medir o que não conhecemos. E poucos conhecem todos os custos envolvidos no processo produtivo ou mesmo em suas contas pessoais. Conhecer o custo fixo o custo variável total não é suficiente para tomarmos decisões para o futuro. O custo unitário e a produtividade marginal dos recursos utilizados são conceitos que permitem avaliar com mais segurança qual o impacto nos resultados de cada unidade adicional que a empresa produz.

Ao acompanharmos a produtividade marginal, veremos que os rendimentos de cada nova unidade produzida crescem até determinado ponto – alocação ótima dos recursos, e então reduzem sua contribuição ou até causam prejuízos pela saturação do processo com esse recurso.

No plano pessoal, corresponde à receita adicional que uma pessoa consegue em cada hora extra de trabalho, deduzidos os custos adicionais que incorre por dedicar essa hora ao trabalho em detrimento das demais atividades - custo de oportunidade. Aí computados os custos do descontrole das finanças com a falta de tempo para pesquisa de preços, planejamento de médio e longo prazo, programação financeira e acompanhamento orçamentário, etc.

Ao atingirmos nosso ponto de equilíbrio – que significa alocação ótima dos esforços destinados às atividades profissionais, além desses, e decerto mais importantes, incorremos em custos com a saúde, relacionamentos pessoais e profissionais, que nem sempre conseguimos mensurar financeiramente.

Sem controle, os custos tendem a crescer até consumirem toda a receita. Sem controle, as receitas tendem a crescer até consumirem toda a saúde da pessoa ou da empresa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Fluxo de Caixa Pessoal


Numa empresa todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros. É preciso recursos para matéria-prima, para a fabricação, para despesas. A venda gera novos recursos financeiros que permitem manter o ciclo. Se o saldo for positivo é possível investir e crescer.
Na nossa vida cotidiana não é diferente. Precisamos de dinheiro para tudo que desejamos fazer e quando conseguimos guardar recursos para o futuro podemos fazer investimentos em nós mesmos, como comprar algo novo, ou fazer um curso profissional, ou ainda garantir um futuro melhor.

Para manter estas informações organizadas, o administrador financeiro utiliza-se de uma ferramenta chamada fluxo de caixa. Esta mesma ferramenta pode ser utilizada com bastante facilidade para nossas decisões pessoais.

Para nós pessoas físicas, o fluxo de caixa é a ferramenta que permite tomar decisões de consumo sem que falte dinheiro para pagar as contas. O fluxo de caixa permite observar para onde está indo o nosso dinheiro e encaixar nossos objetivos pessoais nele de forma a não faltar recursos para realizá-los. Montar um fluxo é muito fácil com a ajuda do Excel. Elaboramos um modelo que poderá ser utilizado de base para depois você ir adaptando de acordo com suas próprias necessidades. Para acessar nosso modelo clique aqui.

No modelo lance suas despesas e receitas previstas adicionando colunas se necessário. Depois faça cópia da planilha para os meses seguintes. No primeiro mês será preciso lançar o seu saldo na célula abaixo do saldo inicial (P2). Depois você pode fazer com que o Excel faça isto sozinho fazendo com que a célula “saldo inicial” (P2) de cada mês seja igual à célula do saldo final do mês anterior (P33). Depois de pronto basta manter seus dados atualizados e será possível ter uma visão antecipada da sua situação financeira nos próximos meses.