A sensação de poder e a capacidade de consumo associada ao dinheiro têm o mesmo efeito sobre o cérebro que as drogas químicas. A capacidade de produzir endorfina pode ser afetada por esses agentes externos.
Assim como as drogas, o dinheiro pode produzir uma sensação de bem estar.
Assim como as drogas, o dinheiro pode causar dependência quando o cérebro passa a “precisar” desse subterfúgio para produzir prazer.
Há momentos na vida, como nas enfermidades, que precisamos das drogas farmacológicas. Nessa hora, procuramos um médico que prescreve a dosagem e o tempo que a droga nos é necessária. A automedicação e a administração de “remédios” sem critério é prejudicial e pode causar dependência e outras conseqüências graves.
Com o dinheiro não é diferente. No entanto, como “droga legal” – equivalente a bebidas, fumo, jogos, etc., está associado a uma doença social que mascara os efeitos nocivos e não raras vezes nos faz acreditar que “quanto mais, melhor”. Não importa qual o custo.
Muitos sacrificam família, caráter e comportamento legal e ético para adquirir fortuna.
O dinheiro é um bem de troca e não tem valor intrínseco. Serve para facilitar a aquisição de bens materiais ou imateriais. Esses sim devem ser os responsáveis pela sensação de prazer e segurança, em conjunto com os valores éticos e morais que são superiores a quaisquer outros.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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