Há alguns dias, uma mensagem circulou na internet sobre um economista inglês que está vivendo há 18 meses sem dinheiro, utilizando apenas um sistema de troca de serviços e mercadorias para sua subsistência.
Isso nos leva a pensar nas diversas funções do dinheiro. A utilização do dinheiro como unidade de medida para as trocas e contraprestação de produtos e serviços negociados entre os agentes econômicos é a principal utilidade, mas não é a única nem a mais nobre.
Na moderna economia, o dinheiro é um sistema métrico que permite quantificarmos a capacidade de uma pessoa, uma empresa ou uma nação de gerar excedentes, ou seja, gerar mais produtos e serviços que consomem e suprirem suas deficiências com os excedentes dos demais.
Participando de uma economia organizada e especializada, esses agentes produzem aquilo que fazem de melhor numa proporção que permite às demais pessoas, empresas e nações desenvolverem suas próprias potencialidades. É a métrica financeira que permite encontrar o equilíbrio entre as diversas qualificações e definir o ritmo com que os investimentos em infra-estrutura e desenvolvimento são efetuados. Ela é que permite que as pessoas tenham a tranqüilidade para desenvolver suas capacitações sabendo que suas necessidades, em áreas que são carentes ou deficitárias, serão supridas pelo excedente das demais pessoas.
Em suma, o dinheiro, utilizado para acumulação e consumo, pode causar transtornos e desavenças. Porém, quando utilizado como unidade de medida, permite mensurar o grau de desenvolvimento e satisfação de uma população, e o ritmo de crescimento dessa comunidade, com seus erros e acertos na busca pelo bem estar de todos.
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